13 – O regresso à
escola! Mugiwara Academy de pernas para o ar!
O novo ano chegara.
Havia sido uma grande festa, alegre e animada, que acabara com Ana e Cátia a
levarem os pais arrastados de volta para casa depois de uma competição de quem
consegue beber mais.
O carro de Cátia
esperava em frente à casa de Ana. Combinaram de ir juntas para a escola no
primeiro dia.
Já se passara cinco
minutos e nada de Ana. Alguns minutos depois vê-se a pequena a correr na
direção do carro ainda por pentear e com a gravata torta.
- Bom dia senpai. –
Cumprimenta ofegante fechando a porta do veículo.
- Vamos chegar
atrasadas.
- Desculpa, estive a
despedir-me da minha chama.
- Tudo bem, também é
aula de educação física por isso mesmo que estejamos atrasadas ainda chegaremos
primeiro que o professor.
- Estás bem senpai?
Pareces maldisposta.
- Não é nada.
O trajeto até à
escola é feito sem mais conversas. Ana sentia que se passava alguma coisa mas
não teve coragem de quebrar o silêncio e perguntar.
Quando chegaram não
sabiam dizer se aquilo era uma escola ou um parque de diversões. Havia miúdos
por todo o lado a correr desenfreados que nem loucos. Parecia quase uma selva.
Cátia consegue fazer
parar um dos rapazes agarrando-o pela gravata:
- O que é que se passa?
- A escola foi
desafiada.
- O quê?
Ana e Cátia
entreolham-se. Mas que raio se passava naquele sitio?
Abrindo caminho pela
multidão em histeria as duas amigas entram no edifício principal da escola. Se
conseguissem encontrar algum dos professores podiam perceber o que é que estava
a acontecer de errado.
Infelizmente, e por
muito estranho que parecesse, não se via viva alma para além dos alunos doidos
varridos.
- Senpai… - Ana
olhava para os lados empurrando os miúdos que vinham para cima dela.
- Nem perguntes. Não
faço ideia do que é isto.
- Vamos separar-nos,
quem encontrar alguma coisa primeiro manda SMS.
Cátia consente vendo
Ana já transformada em gato a correr velozmente pelo corredor.
Após uma volta
inteira pela escola as duas encontram-se em frente ao dormitório dos
professores, o último sitio que faltava procurar.
- Realmente espero
que estejam aqui. – A pequena assumira a forma humana.
Ambas levam a mão à
porta para a abrir.
Ouve-se um estalido.
A porta abre-se de repente e meia dúzia de mãos puxam-nas para dentro.
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