17 – Zoro é
encontrado! Mugiwara fight!
As pessoas
observavam aquela situação formando um círculo à volta deles. Parecia uma cena
saída de um filme romântico não fosse a aura escura e maligna que pairava sobre
o casal.
O impacto da queda
fizera com que Cátia ganhasse um corte na mão direita e era a dor provocada por
ele que evitava que a rapariga perdesse a consciência para o “inimigo”.
O tempo congelara
por momentos. A aluna de história estava sentada no chão e o seu atacante por
cima dela.
- Senpai!
A voz de Ana ecoa
pela multidão e faz acordar os dois do transe em que se encontravam.
- Estou aqui!
As pessoas dispersam
e a pequena rapariga aparece no campo de visão.
- Encontraste-o? – A
pergunta é respondida automaticamente. – Oh, sensei…
Roronoa Zoro, o
atacante de Cátia, desvia o olhar.
- Então, o que faz
aqui? – A aluna de culinária lança-lhe um olhar divertido.
- Vim dar um
passeio.
- Porque é que não
diz de uma vez que se perdeu? – Resmunga Cátia.
Tentando evitar uma
luta ali no meio da rua, Ana arrasta a amiga e o professor de volta à escola.
- Sensei, o desafio
está quase a começar. Os seus alunos precisam de si. – Incentiva a pequena.
Chegando à escola
elas entregam Zoro a Brook, que as esperava na portaria, e separam-se. As
alunas vão para a plateia e os professores para o banco dos treinadores.
Em meio à alegria e
animação da claque, Cátia estava especialmente calada. Por muito que Ana
tentasse meter conversa parecia que nada despertava a atenção da usuária da
Mizu Mizu no Mi.
- Cátia, - Ana
agarra-a pelos ombros fazendo-a encará-la. – Já chega de estares com essa cara
toda a hora. Estás mesmo a enervar-me!
- Ana-chi, já viste
algum ataque do Roronoa Zoro?
- Ataque?
- De Santoryou.
- Ouvi falar.
- Sinto como se
tivesse levado com isso.
- O sensei
atacou-te?! Mas tu és uma Logia!
- É uma maneira de
falar.
- A tua alma outra
vez?
A aluna de história
consente.
- Não desanimes
senpai.
- Eu não estou
desanimada, estou furiosa! Porque é que tenho de me acovardar perante ele?!
O apito que anuncia
o início dos jogos soa. A corrida de 500m começara.
O telemóvel de Ana
vibra. Cátia saíra para ir à enfermaria ao lembrar-se da ferida quando viu o
sangue escorrer da mão.
A aluna de culinária
abre a mensagem. A sua face perde a cor.
“Não acredito…”
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