3.4.14

Mugiwara Academy: Capítulo 39


39 – Luffy faz das suas! Rapazes ou raparigas?

O sol entrava pelas janelas anunciando que o dia já começara. Sendo quarta-feira Ana foi a primeira a levantar-se tentando fazer o mínimo de barulho possível para não acordar a amiga.

Ainda meio ensonada a pequena dirige-se até à casa de banho passando pelo espelho do quarto. Uma sensação estranha faz com que ela se vire encarando o seu reflexo. Um grito ecoa pela divisão.

- Que porra é esta?! SENPAI!!!

Cátia mexe-se dentro dos cobertores:

- Hum, que foi?

- Eu sou um rapaz!

- Quê? – A aluna de história senta-se na cama.

- Eu…sou…um…rapaz. Olha para mim. O meu peito foi-se!

- Mas que porra é essa?! – A rapariga quase tem um enfarte ao olhar para a amiga/o.

- Isso gostava eu de saber. Não me lembro de ter comido rebuçados nos últimos meses. Espera… Tu também és um rapaz. – Encara Cátia de alto a baixo. – E és bem bom se queres que te diga.

Em choque a aluna de história olha dentro das calças:

- TENHO UM PÉNIS!!!

- Pára tudo. Se eu tiver uma coisa dessas dentro das calças temos um problema sério. – Espreita rapidamente. – Ok, temos um problema.

- Apesar disto ser o sonho de qualquer fujoshi não estou a gostar.

- Olha que eu também não. E pior, tenho de ir à casa de banho e não sei como é que isto se usa. E porque é que mesmo sendo um rapaz continuo pequena?

- Precisamos do Chopper já! E roupa decente.

- Parece que temos de fazer um desvio à lavandaria. Mas primeiro… - A pequena corre em direção à casa de banho.

- Cuidado!

- Eu sei!

- Vou precisar de umas luvas…

- Agora é que tu te lembras disso? – Regressa parecendo mais aliviada. – Não me faças perguntas.

- Claro, não posso deixar que vejam a tatuagem enquanto sou…homem(?)

- Porra, vou ter de andar de gravata apertada.

- Vamos. E sê discreta.

- Olha quem fala. – Ana assume a forma de gato. – Uma poça de água a andar por aí num dia de sol é bem mais discreto.

Ignorando o comentário as duas partem em direção à lavandaria masculina. Chegando lá começam logo a procurar uniformes do seu tamanho. Infelizmente isso tornara-se uma tarefa bastante complicada pois duvidavam que existisse algum rapaz na escola do tamanho de Ana.

Ao fim de quase quinze minutos, e com alguns ajustes, conseguiram encontrar o que queriam.

- Não acredito que estou a vestir a roupa de um desconhecido. – Suspirava Cátia visivelmente contrariada.

- Pensa positivo senpai, ao menos não precisas de roupa íntima.

Já vestidos, os dois, sim porque agora são meninos, traçam caminho até à enfermaria. Faltava pouco tempo para começar as aulas e a pequena não fazia ideia de como se apresentar a Sanji naquela forma.

Por sorte a enfermaria já estava aberta, pois Chopper levantava-se sempre cedo.

Elas entram e fecham a porta. Não havia sinal da rena, possivelmente estaria na arrecadação.

- Sensei! – Chama Cátia. A sua voz era grossa e cristalina. A de Ana era idêntica à do seu pai mas mais suave.

A pequena rena aparece instantes depois com um ar surpreso.

- Quem são vocês? E porque é que têm um cheiro parecido ao da Ana e da Cátia?

- Somos nós Chopper-sensei! – Grita a aluna de culinária.

- Eh!?!

- Acordamos assim esta manhã sensei. Tem de nos fazer voltar ao normal. – Suplica a aluna de história.

Após recuperar do choque, Chopper pede aos rapazes que se sentem na maca para os analisar. Depois de um monte de testes e exames diferentes o médico libera-os.

- Parece que já descobri onde foi parar a minha experiência.

- Como? – Perguntam os dois em uníssono.

- Desapareceu uma garrafa daqui da enfermaria. Era uma experiência incompleta minha sobre a troca de corpos. E pelo que eu constatei foram vocês que a beberam.

- Impossível, nós nem viemos à enfermaria ontem. – Afirma Ana.

- Alguém vos pode ter feito bebê-la. Era um líquido cor de laranja.

“O sumo do jantar de ontem!”

- E agora? – Questiona Cátia vendo o nervosismo da amiga.

- O efeito é temporário. Não posso dar certezas mas ao final do dia devem voltar ao normal. O melhor é irmos falar com o Sanji por causa de ti Ana.

Consentindo, os três deixam a enfermaria e seguem para a sala de professores. Àquela hora deviam encontrar-se lá todos a prepararem-se para as aulas.

Assim que entram Ana corre logo para Sanji afim dele a consolar. O problema é que a rapariga esquecera-se de que o professor detesta homens e ao não reconhecer a sua preciosa aluna Sanji preparava-se já para dar um pontapé na cara da coitada quando Chopper o impede com um ar acusador. O médico faz questão de explicar a situação.

- Ana-chwan és mesmo tu? – Sanji olhava para o rapaz à sua frente ainda em dúvida.

- Sim sensei.

- Por acaso alguém mexeu nas minhas coisas? – Pergunta Chopper ignorando o encontro comovente.

Ao longe Luffy suava muito e olhava para os lados.

*Na noite anterior*

Monkey D. Luffy passeava-se pelos corredores da sua escola à procura de alguém com quem brincar quando vê a luz da enfermaria acesa.

Correndo até lá grita o nome de Chopper mas parecia que o médico não estava. Foi quando sentiu um cheiro bom vindo da secretária. Duma garrafa com um líquido laranja vinha o tal cheiro.

- O Chopper fez sumo!

Sem cerimónias o diretor pega a garrafa e encaminha-se para a cantina. Era hora de jantar e estavam lá todos os alunos incluindo Cátia e Ana.

As raparigas tenham acabado de se levantar para irem buscar a comida e os copos nos tabuleiros estavam vazios. Supondo fazer a sua boa acção do dia, Luffy verte o líquido cheiroso nos copos das alunas e sai todo alegre.

***

Estava todo inchado na cara dos murros que Nami lhe dera depois de contar que fora ele. As duas raparigas nem ficaram chateadas, afinal era típico do diretor fazer aquelas loucuras.

Sanji afagava o cabelo de Ana num momento íntimo e constrangedor.

- O Sanji-san está a desviar-se do seu caminho. Yohohohoh. – Comenta Brook divertido.

- Ao menos já não a engravida. – Fala Robin bebendo um pouco de chá.

Enquanto isso Cátia estava encostada a um canto a conversar com Franky e a atenção de Zoro sobre si. Como trazia a gravata folgada e três botões da camisa aberta dava para vislumbrar um pouco da tatuagem que passava pelo ombro. Era uma visão cativante.

Dá o toque do início das aulas. Por mútuo acordo Ana iria assistir à aula de um sitio escondido e Cátia ficaria na sala de professores sob vigia caso acontecesse algum efeito colateral e isso incluía ficar sozinha com um professor à vez, começando por Nami.


Hoje temos aniversário...


Hoje é o aniversário do nosso músico favorito, Brook de One Piece. 
Por isso hoje é a nossa vez de cantar para ele. 
Parabéns Book-sama :)

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