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Mugiwara Academy: Capítulo 47


47 – A verdade! Problemas, outra vez!

A aura de Cátia crescia à medida que os minutos sem resposta passavam. O sorriso vencedor de Kid dizia que acontecera alguma coisa e a cara de culpa de Ana era prova suficiente.

- Fizeste um dói-dói Cátia? – Ironiza Eustass sentando-se na beira da cama da aluna de história que o fuzilava com o olhar.

- Posso muito bem matar-te na mesma se não começares já a dizer o que se passa aqui.

O rapaz dá uma gargalhada:

- Não acredito que a tua amiga não te contou nada. Que feio gatinha.

- Cala-te ferrinhos! Desaparece! – Grita Ana já com as garras de fora.

O sorriso de Kid desmorona-se e com um movimento uma faca voa para o pescoço da pequena ficando lá a flutuar.

- Já te esqueceste que agora trabalhas para mim? Quem é que achas que manda?

Cátia ouvia chocada. Não sabia se defendia a amiga ou se lhe batia ela mesma:

- Que conversa é esta Ana?

- A tua amiga entrou para o meu gang. – Diz Kid sorrindo novamente.

A aluna de culinária baixa o olhar. Isto já era demais para a paciência da usuária da mizu mizu no mi. Será que não podia tirar os olhos da amiga nem por um segundo para que ela se fosse logo meter em sarilhos? E ainda por cima com Eustass Kid!

Com um suspiro Cátia encara Kid ao seu lado:

- Suponho que tenhas algo planeado para vires até aqui de propósito contar-me em primeira mão. O que queres?

Uma nova gargalhada. Era por isto que adorava provocar aquela rapariga, mesmo imaginando todos os cenários ela surpreendia-o sempre.

- Faças o que fizeres ela continuará a trabalhar para mim.

- Tudo bem. Ela arranjou o problema agora resolva-o.

Ana ouviu aquilo e sentiu como se fosse uma facada. A sua senpai tinha mesmo ficado chateada e de certeza que o problema com ela não se resolveria tão rápido como com Sanji.

- Vou embora. Já te destabilizei. Sinto-me um homem realizado.

Escutando aquelas palavras Cátia dá um murro na cara de Kid. A faca que estava encostada à pele do pescoço de Ana cai permitindo que ela se volte a mexer. Um fio de sangue escorria pelo queixo de Eustass vindo do lábio.

Com um sorriso que prometia voltar o rapaz desaparece de novo pela janela, não sem antes fazer questão de pressionar a ferida de Cátia com um dedo da sua mão robótica e fazer a faca voar de encontro à face de Ana.

Um risco vermelho começa a aparecer na bochecha de Ana que conseguira desviar e evitar algo pior e na ligadura de Cátia uma mancha escarlate maculava a brancura da mesma.

O silêncio instala-se. A situação não parecia favorável.

Sem dizer nada a aluna de história levanta-se da cama e dirige-se para a saída do quarto.

- Onde vais senpai? O Chopper-sensei mandou-te descansar.

- Vou dormir na enfermaria. Vê se tratas desse corte. Boa noite.

Não sabia se fora pela maneira fria como Cátia falara ou se por nem se dar ao trabalho de olhar para si mas assim que a porta se fechou Ana começou a chorar sem piedade.

Enquanto isso alguém invulgar assistia a cena de fora da escola.

Killer seguira o seu chefe quando este dissera que iria sair para se divertir.

Não questionava os métodos dele mas mesmo assim tinha de admitir que a obsessão dele por fazer sofrer Cátia ia um bocadinho mais longe que as suas outras manias.

Realmente duvidava que Ana tivesse alguma utilidade para os trabalhos que eles faziam. Não dizia que ela não seria capaz mas não a imaginava a ter de viver uma vida dupla e coberta de sangue.

Além disso se a família descobrisse podiam dizer adeus ao gang pois o pai dela iria caçá-los até ao fim do mundo se fosse preciso. Resumindo, envolver-se com aquelas duas era perigoso.

Mas infelizmente Kid nunca o ouviria e muito menos desistiria daquela ideia louca.

Ao ver os faróis do carro que trazia Monkey D. Luffy da reunião, Killer desce do seu esconderijo e mete-se a caminho de casa.


Precisava pensar num plano. Mas o quê?

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