15.5.14

Mugiwara Academy: Capítulo 51


51 – Hora da tortura! Ida à praia!

Se tivessem de descrever o que lhes andava a acontecer com certeza que seria o ódio da Deusa do Azar.

Entre a notícia da ida à praia e a ida em si foi tudo muito rápido.

A tentativa de falar com Nami fora por água a baixo. A mulher andava tão ocupada com os preparativos que simplesmente ignorou-as.

Tinham acabado de chegar à pousada onde iriam ficar. De todos os alunos Cátia e Ana deviam ser as únicas que estavam com cara de quem ia para a tortuta.

As primeiras horas até à hora de almoço eram livres, a partir daí começavam as atividades. Resumindo, tinham até ao almoço para arranjar uma solução.

Também haviam tentado pedir ajuda a Luffy.

- Eu empresto-vos a minha bóia!

E foi assim.

As duas raparigas caminhavam pelos corredores da pousada. Outra coisa que as incomodava era o facto de terem de vestir roupa de banho. Especialmente Cátia por causa da tatuagem.

Basicamente estava toda a gente já na praia a divertir-se. Apanhar sol, nadar, brincar. Até os professores lá estavam.

Sanji e Chopper encontravam-se debaixo de um chapéu de sol. O médico porque odiava calor e o cozinheiro porque estava a receber uma transfusão de sangue. Afinal ver tantas adolescentes de biquíni era demais para o pobre professor. Luffy e Brook faziam o que eles chamavam de nadar que literalmente era estarem como mortos deitados nas bóias. Franky e Usopp montavam os equipamentos de praia, piscinas, redes de vólei e etc. Nami e Robin apanhavam sol nas suas cadeiras enquanto bebiam cocktails. Zoro dormia encostado a uma rocha à sombra.

- Praia… – Resmungava a aluna de culinária abatida.

- Biquínis… – Realça a aluna de história depressiva.

- Senpai esse é o menor dos problemas.

- Para ti. Eu de biquíni vou ser o centro das atenções como se estivesse nua.

- Aposto que o Zoro-sensei ia gostar disso.

Cátia dá um cascudo na cabeça da pequena que se ri divertida.

O almoço chegou e nem uma única ideia. As coisas complicavam-se com o passar do tempo. Especialmente porque os outros alunos já se perguntavam por onde andariam as duas para não irem até ao areal.

Ana dizia todas as doenças conhecidas e imagináveis que pudessem convencer as pessoas de que elas não podiam ir à água. O problema é que seria estranho se ambas tivessem algo que as impedisse de ir ao mar.

- Podemos usar os teus clones senpai. – Propõe a pequena.

- Impossível. Não vou conseguir mantê-los no mar.

Ouve-se o apito da chamada para o início das atividades. Não havia mais nada a fazer, agora só podiam rezar por um milagre.

Assim que chegaram perto dos outros receberam logo olhares de todos os lados. Cátia porque vestia um casaco enorme até aos joelhos e Ana porque era totalmente o oposto. Sem qualquer pudor a rapariga vestia apenas o biquíni deixando a cicatriz do pescoço totalmente visível.

Sanji no momento que viu a sua aluna voltou a ter uma recaída com uma fonte de sangue a jorrar do nariz.

- Senpai está toda a gente a olhar para ti por causa desse casaco.

- Não seria antes para a tua bunda e mamas Ana-chi?

Nami junta os alunos. Para começar iam fazer desportos de praia. A pedido do diretor haveria alguns jogos especiais entre alunos e professores. A maioria ao ouvir falar em confrontos com os professores desistiu logo.

Tanto o jogo como os participantes seriam escolhidos aleatoriamente, em principio à sorte.

O primeiro jogo sorteado foi raquetes. A representar os alunos calhou Ana. A rapariga sorri satisfeita. Gostava daquele jogo e seria bom para meter em prática os seus reflexos. A pequena quase tem um ataque quando o nome Roronoa Zoro é pronunciado. De todos os professores calhara-lhe logo o mais perigoso e problemático. Pela cara dele, que bocejava enquanto pegava a raquete, o jogo já estava ganho. Isso irritou a aluna de culinária. Não ia perder tão facilmente.

Por ultimo sobrou frisbee*. Tal não é a surpresa de Cátia quando a professora de geografia diz o seu nome. Pelo menos livrara-se de ir à água apesar de desporto também não ser muito a sua cara. Quanto ao seu adversário só se apercebe do perigo quando o próprio, neste caso Sanji, lhe sorri com o disco na mão e o cigarro acabado de acender nos lábios.

Os jogos iam começar.

*Jogo em que se lança um disco


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