51 – Hora da tortura!
Ida à praia!
Se tivessem de
descrever o que lhes andava a acontecer com certeza que seria o ódio da Deusa
do Azar.
Entre a notícia da
ida à praia e a ida em si foi tudo muito rápido.
A tentativa de falar
com Nami fora por água a baixo. A mulher andava tão ocupada com os preparativos
que simplesmente ignorou-as.
Tinham acabado de
chegar à pousada onde iriam ficar. De todos os alunos Cátia e Ana deviam ser as
únicas que estavam com cara de quem ia para a tortuta.
As primeiras horas
até à hora de almoço eram livres, a partir daí começavam as atividades.
Resumindo, tinham até ao almoço para arranjar uma solução.
Também haviam
tentado pedir ajuda a Luffy.
- Eu empresto-vos a
minha bóia!
E foi assim.
As duas raparigas
caminhavam pelos corredores da pousada. Outra coisa que as incomodava era o
facto de terem de vestir roupa de banho. Especialmente Cátia por causa da
tatuagem.
Basicamente estava
toda a gente já na praia a divertir-se. Apanhar sol, nadar, brincar. Até os
professores lá estavam.
Sanji e Chopper
encontravam-se debaixo de um chapéu de sol. O médico porque odiava calor e o
cozinheiro porque estava a receber uma transfusão de sangue. Afinal ver tantas
adolescentes de biquíni era demais para o pobre professor. Luffy e Brook faziam
o que eles chamavam de nadar que literalmente era estarem como mortos deitados
nas bóias. Franky e Usopp montavam os equipamentos de praia, piscinas, redes de
vólei e etc. Nami e Robin apanhavam sol nas suas cadeiras enquanto bebiam cocktails.
Zoro dormia encostado a uma rocha à sombra.
- Praia… –
Resmungava a aluna de culinária abatida.
- Biquínis… – Realça
a aluna de história depressiva.
- Senpai esse é o
menor dos problemas.
- Para ti. Eu de
biquíni vou ser o centro das atenções como se estivesse nua.
- Aposto que o
Zoro-sensei ia gostar disso.
Cátia dá um cascudo
na cabeça da pequena que se ri divertida.
O almoço chegou e
nem uma única ideia. As coisas complicavam-se com o passar do tempo.
Especialmente porque os outros alunos já se perguntavam por onde andariam as
duas para não irem até ao areal.
Ana dizia todas as
doenças conhecidas e imagináveis que pudessem convencer as pessoas de que elas
não podiam ir à água. O problema é que seria estranho se ambas tivessem algo que
as impedisse de ir ao mar.
- Podemos usar os
teus clones senpai. – Propõe a pequena.
- Impossível. Não
vou conseguir mantê-los no mar.
Ouve-se o apito da
chamada para o início das atividades. Não havia mais nada a fazer, agora só
podiam rezar por um milagre.
Assim que chegaram
perto dos outros receberam logo olhares de todos os lados. Cátia porque vestia
um casaco enorme até aos joelhos e Ana porque era totalmente o oposto. Sem
qualquer pudor a rapariga vestia apenas o biquíni deixando a cicatriz do
pescoço totalmente visível.
Sanji no momento que
viu a sua aluna voltou a ter uma recaída com uma fonte de sangue a jorrar do
nariz.
- Senpai está toda a
gente a olhar para ti por causa desse casaco.
- Não seria antes
para a tua bunda e mamas Ana-chi?
Nami junta os
alunos. Para começar iam fazer desportos de praia. A pedido do diretor haveria
alguns jogos especiais entre alunos e professores. A maioria ao ouvir falar em
confrontos com os professores desistiu logo.
Tanto o jogo como os
participantes seriam escolhidos aleatoriamente, em principio à sorte.
O primeiro jogo
sorteado foi raquetes. A representar os alunos calhou Ana. A rapariga sorri
satisfeita. Gostava daquele jogo e seria bom para meter em prática os seus
reflexos. A pequena quase tem um ataque quando o nome Roronoa Zoro é
pronunciado. De todos os professores calhara-lhe logo o mais perigoso e
problemático. Pela cara dele, que bocejava enquanto pegava a raquete, o jogo já
estava ganho. Isso irritou a aluna de culinária. Não ia perder tão facilmente.
Por ultimo sobrou
frisbee*. Tal não é a surpresa de Cátia quando a professora de geografia diz o
seu nome. Pelo menos livrara-se de ir à água apesar de desporto também não ser
muito a sua cara. Quanto ao seu adversário só se apercebe do perigo quando o
próprio, neste caso Sanji, lhe sorri com o disco na mão e o cigarro acabado de
acender nos lábios.
Os jogos iam
começar.
*Jogo em que se lança um disco
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