53 – Brincando com os
sênseis! Derrota completa!
Como já era de se
esperar os jogos estavam mais monótonos que as nuvens a passar no céu. A cara
de desilusão de Luffy não passava despercebida apesar de todos saberem que
seria assim. O único confronto mais animado fôra o de Ana com Zoro porque
depois disso todos os alunos perdiam vergonhosamente contra os professores.
Até que o último
jogo chega. O diretor recupera a energia de imediato. Esperava muito daquele
duelo.
Cátia levanta-se da
plateia. Não fazia ideia do que fazer para vencer, na verdade duvidava que
pudesse ganhar o que quer que fosse contra Sanji.
Ana acenava-lhe em
forma de apoio. Afinal ela torcia que a amiga ganhasse para depois poder
consolar o seu sensei.
- Desculpa
Cátia-chan mas vou vencer isto pela Nami-swan, pela Robin-chwan e pela
Ana-chwan. – Afirma Sanji confiante.
- Apesar de eu
duvidar que alguma delas queira isso. – Sussurra a aluna para si.
Após atirar a moeda
ao ar para decidir quem começava os dois dirigem-se para o areal. O disco
sairia primeiro de Caria.
Luffy remexia-se no
seu assento completamente empolgado. Ao seu lado Chopper observava com atenção
não fosse o cozinheiro ter alguma recaída. Todos os professores e até alunos
pareciam bem interessados na partida.
O contador
mantinha-se 0-0 e o disco voava em sintonia de um campo para o outro. Nenhum
dos dois estava a fazer movimentos mais complexos ou complicados. Era como se
simplesmente estivessem a passar o disco um para o outro.
E assim permaneceu
até que num lançamento mais alto por parte de Cátia, Sanji salta rebatendo o
disco com um chuto que faz com que o objeto passe a uma velocidade incrível a
centímetros da cara da rapariga.
O apito soa.
- Falta! Não se pode
usar os pés.
Mesmo com aquela
advertência o sorriso não desapareceu da face do professor. Muito pelo
contrário. Aquele era o sinal de que a luta a sério ia começar.
E começou. De um
momento para o outro o contador passou a pender mais para um lado.
Por muito que
quisesse ganhar Cátia não podia fazer nada sem levantar suspeitas. E a
diferença entre os dois só aumentava.
Ana, na plateia,
gesticulava para que a amiga tirasse o casaco. Não é que não soubesse que seria
eficaz é que realmente não queria tirar aquela peça de roupa. Se houvesse um
buraco onde enfiar seria isso que faria. Mesmo que desistisse Luffy nunca
aceitaria e mandaria continuar a partida. Teria de aguentar mais algum tempo e
engolir o orgulho para perder.
Incrivelmente a
aluna de história conseguiu manter a diferença, apesar de continuar a perder.
Algum tempo depois o
jogo foi dado por terminado.
- Senpai, eu disse
para usares os teus dotes femininos! – Exclama Ana aproximando-se com uma
garrafa de água.
- A minha reputação
prefere perder a ser o centro das atenções como se fosse uma atração de circo.
- Tu é que sabes.
Mas tens de admitir que seria engraçado.
- Só se fosse para
ti.
O resto do dia foi
passado a descansar. Quando o jantar chegou foi como uma bomba.
Nami anuncia que no
dia seguinte, como era o último, iriam fazer desportos aquáticos. Toda a gente.
Parecia que o azar
voltara para assombrar as duas raparigas.
- Não seria má ideia
começarmos a ensaiar a dança da chuva. – Ironiza a aluna de culinária.
- Precisamos de um
novo plano.
- Tenho um mau
pressentimento sobre isto. Acho que desta não nos safamos.
- Temos de
conseguir. Vamos ter problemas se formos descobertas.
Ana acena em
concordância.
Já no quarto a
prepararem-se para dormir a pequena salta para a cama de Cátia:
- Não queres ir à
praia senpai?
- Agora?
- Sim, não podemos
relaxar lá durante o dia e a praia à noite é muito bonita. Além disso o
Franky-sensei não desmontou a piscina.
Com um encolher de
ombros as duas saem pela janela do quarto e dirigem-se para o areal. A probabilidade
de encontrarem lá alguém era muito pouca. Afinal os outros alunos tinham se
divertido tanto durante o dia que agora já deviam estar no sétimo sono.
Assim que pisaram a
areia Ana meteu-se logo de biquíni e atirou-se para a água agarrando-se às
bordas da piscina de plástico para não afundar. Parecia que de noite a água não
lhe fazia tanta impressão. Automaticamente transformou-se numa alga mole.
Cátia também
aproveitara para tirar o casaco já que não tivera oportunidade antes. A
tatuagem azul brilhava com a luz da lua.
Estavam as duas a
relaxar, Ana na piscina e Cátia numa espreguiçadeira, quando a aluna de
história sente o estranho sentimento de estar a ser observada. A pequena não
deu por nada pois mais parecia um vegetal mas com certeza estaria lá mais
alguém com elas, e esse alguém observava compenetrado aqueles estranho desenhos
azuis no corpo da rapariga.
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