22.5.14

Mugiwara Academy: Capitulo 53


53 – Brincando com os sênseis! Derrota completa!

Como já era de se esperar os jogos estavam mais monótonos que as nuvens a passar no céu. A cara de desilusão de Luffy não passava despercebida apesar de todos saberem que seria assim. O único confronto mais animado fôra o de Ana com Zoro porque depois disso todos os alunos perdiam vergonhosamente contra os professores.

Até que o último jogo chega. O diretor recupera a energia de imediato. Esperava muito daquele duelo.

Cátia levanta-se da plateia. Não fazia ideia do que fazer para vencer, na verdade duvidava que pudesse ganhar o que quer que fosse contra Sanji.

Ana acenava-lhe em forma de apoio. Afinal ela torcia que a amiga ganhasse para depois poder consolar o seu sensei.

- Desculpa Cátia-chan mas vou vencer isto pela Nami-swan, pela Robin-chwan e pela Ana-chwan. – Afirma Sanji confiante.

- Apesar de eu duvidar que alguma delas queira isso. – Sussurra a aluna para si.

Após atirar a moeda ao ar para decidir quem começava os dois dirigem-se para o areal. O disco sairia primeiro de Caria.

Luffy remexia-se no seu assento completamente empolgado. Ao seu lado Chopper observava com atenção não fosse o cozinheiro ter alguma recaída. Todos os professores e até alunos pareciam bem interessados na partida.

O contador mantinha-se 0-0 e o disco voava em sintonia de um campo para o outro. Nenhum dos dois estava a fazer movimentos mais complexos ou complicados. Era como se simplesmente estivessem a passar o disco um para o outro.

E assim permaneceu até que num lançamento mais alto por parte de Cátia, Sanji salta rebatendo o disco com um chuto que faz com que o objeto passe a uma velocidade incrível a centímetros da cara da rapariga.

O apito soa.                 

- Falta! Não se pode usar os pés.

Mesmo com aquela advertência o sorriso não desapareceu da face do professor. Muito pelo contrário. Aquele era o sinal de que a luta a sério ia começar.

E começou. De um momento para o outro o contador passou a pender mais para um lado.

Por muito que quisesse ganhar Cátia não podia fazer nada sem levantar suspeitas. E a diferença entre os dois só aumentava.

Ana, na plateia, gesticulava para que a amiga tirasse o casaco. Não é que não soubesse que seria eficaz é que realmente não queria tirar aquela peça de roupa. Se houvesse um buraco onde enfiar seria isso que faria. Mesmo que desistisse Luffy nunca aceitaria e mandaria continuar a partida. Teria de aguentar mais algum tempo e engolir o orgulho para perder.

Incrivelmente a aluna de história conseguiu manter a diferença, apesar de continuar a perder.

Algum tempo depois o jogo foi dado por terminado.

- Senpai, eu disse para usares os teus dotes femininos! – Exclama Ana aproximando-se com uma garrafa de água.

- A minha reputação prefere perder a ser o centro das atenções como se fosse uma atração de circo.

- Tu é que sabes. Mas tens de admitir que seria engraçado.

- Só se fosse para ti.

O resto do dia foi passado a descansar. Quando o jantar chegou foi como uma bomba.

Nami anuncia que no dia seguinte, como era o último, iriam fazer desportos aquáticos. Toda a gente.

Parecia que o azar voltara para assombrar as duas raparigas.

- Não seria má ideia começarmos a ensaiar a dança da chuva. – Ironiza a aluna de culinária.

- Precisamos de um novo plano.

- Tenho um mau pressentimento sobre isto. Acho que desta não nos safamos.

- Temos de conseguir. Vamos ter problemas se formos descobertas.

Ana acena em concordância.

Já no quarto a prepararem-se para dormir a pequena salta para a cama de Cátia:

- Não queres ir à praia senpai?

- Agora?

- Sim, não podemos relaxar lá durante o dia e a praia à noite é muito bonita. Além disso o Franky-sensei não desmontou a piscina.

Com um encolher de ombros as duas saem pela janela do quarto e dirigem-se para o areal. A probabilidade de encontrarem lá alguém era muito pouca. Afinal os outros alunos tinham se divertido tanto durante o dia que agora já deviam estar no sétimo sono.

Assim que pisaram a areia Ana meteu-se logo de biquíni e atirou-se para a água agarrando-se às bordas da piscina de plástico para não afundar. Parecia que de noite a água não lhe fazia tanta impressão. Automaticamente transformou-se numa alga mole.

Cátia também aproveitara para tirar o casaco já que não tivera oportunidade antes. A tatuagem azul brilhava com a luz da lua.

Estavam as duas a relaxar, Ana na piscina e Cátia numa espreguiçadeira, quando a aluna de história sente o estranho sentimento de estar a ser observada. A pequena não deu por nada pois mais parecia um vegetal mas com certeza estaria lá mais alguém com elas, e esse alguém observava compenetrado aqueles estranho desenhos azuis no corpo da rapariga.


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