55 – Explosão!
Levaram o sensei!
O barulho do espirro
de Ana ecoa pelo quarto. Já se passara um mês desde a ida à praia. Depois do
pedido sem nexo de Bartolomeo as raparigas fizeram o que puderam para o fazer
ir embora sem o ofender e, graças a muita sorte, no domingo choveu evitando o
dia de natação.
Era sábado e as duas
amigas haviam ficado na escola para organizar um evento que ocorreria nos
próximos dias. Ana apanhara um pequeno resfriado e graças a isso Cátia pouco
dormira. Resumindo, ambas pareciam zombies.
Aos fins de semana
era raro haver alunos nos corredores por isso podia-se dizer que a academia
estava calma. Calma até demais. Aquela calma a nível desconfortável.
Vinham a conversar
no caminho até à sala do evento quando a parede ao seu lado explode num enorme
estrondo. Uma pedra gigante trespassa Cátia, que se não fosse feita de água teria
morrido esmagada, e evita acertar em Ana que se transforma em gato a tempo de
se esquivar de um novo pedregulho.
- Estás bem senpai?
– Pergunta a pequena regressando à sua forma humana.
- Não achas que essa
frase é minha?
- Mas que merda se
passou? Nós podíamos ter morrido!
- Duvido que tenha
sido algum professor.
- E cheira a gás.
Algo entre o entulho
chama a atenção das raparigas. Parecia ser um bilhete. A aluna de culinária
agarra no papel e começa a ler alto:
“Tenho o médico
tanuki. Façam o que eu digo e sejam minhas cobaias. Shururururu. Venham até ao
laboratório antiga, Vegalab, sozinhas daqui a três dias.”
- Senpai ele tem o
Chopper-sensei. E agora?
- Não vamos poder
esconder isso por três dias.
- Temos de ir
salvá-lo!
- Não podemos ir lá
sem saber o que vamos enfrentar.
- Já sei! Vou falar
com o ferrinhos. Ele deve saber alguma coisa.
- Boa ideia. Eu vou
ao hospital.
- Ao hospital?
- Lembras-te do
Trafalgar-sensei? Ele parecia saber de algo.
- Oh! Tens razão.
O som de passos a
aproximarem-se chama a atenção delas. Se alguém as visse ali seriam
bombardeadas com perguntas e obrigadas a irem até à enfermaria onde a ausência
de Chopper seria automaticamente notada.
Após combinarem um
sítio onde se encontrariam as duas separam-se e vai cada uma para o seu lado.
Depressa os
professores chegam ao local do ocorrido. Não foi preciso grande coisa para que
se dessem conta da falta do médico. Afinal nestas situações ele costumava ser o
primeiro a chegar aos locais dos acontecimentos.
No fim de
confirmarem que não havia feridos, Franky e Usopp foram preparar o material
para a limpeza do local enquanto os outros professores voltaram para as suas
tarefas.
Quando estavam a
abandonar o local, Brook repara num pedaço de papel caído no chão. Com a pressa
Ana acabara por deixar cair o bilhete da ameaça.
O professor de
música pega na folha e lê. A sua cara de pânico logo se faz notar. Alguém
raptara o Chopper-san!
O seu pânico
interior é interrompido por Zoro que vai ter com ele. Há minutos que o
espadachim via o esqueleto abanar-se como se estivesse numa guerra de
consciência.
- Zoro-san! – Brook
salta para o professor de educação física a chorar. – Levaram o Chopper-san!
- O quê?
O papel, quase todo
molhado das lágrimas, é dado a Zoro. O ar sério do homem, acompanhado de uma
aura já conhecida, faz tremer Brook.
- Não contes isto a
ninguém, ouviste?
O músico acena
afirmativamente. Pela cara do companheiro não queria nem imaginar o que ele
faria.
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