12.6.14

Mugiwara Academy: Capitulo 59


59 – A luta começa! Espera por nós sensei!

A sala continha um cheiro nauseabundo a gás. Possivelmente o plano era se tentassem fugir explodir a sala. Não era um mau plano. Para Cátia não havia qualquer problema, o pior seria Ana.

Sem aviso prévio e com uma gargalhada peculiar o homem sentado mostra as mãos revelando umas castanholas:

- Gastanets!
Quase não deu tempo de evitar uma tragédia. Assim que a combustão começou a aluna de história só teve tempo de criar uma bolha de água e enfiar a amiga lá dentro.

Aproveitando a nuvem de pó e fumo causada pela explosão as duas conseguem fugir e esconderem-se.

Ana nem sabia onde tinha ido buscar força para correr. Depois de estar dentro da bolha de água mal se aguentava de pé.

- O que é que fazemos agora senpai? O maluco quer matar-nos! – A pequena respirava com dificuldade.

- Precisamos encontrar o Chopper-sensei e sair daqui. Eu acho que ele só nos quer testar mas não sei.

- E aqueles dois malditos! Vieram o caminho todo a perseguir-nos e agora que são precisos desaparecem.

- Vamos começar a procurar. É contigo Ana-chi.

Com um aceno a aluna de culinária transforma-se em gato e cheira o ar.

- Há muito gás no ar, mas vou tentar.

Enquanto isso Caesar Clown observava tudo pelas câmaras espalhadas pelo edifício. Ainda era cedo para afirmar mas o seu experimento de akumas no mi artificiais confirmava-se um sucesso. Ele não fazia conta de lutar com as raparigas, pelo menos não hoje. Por isso fizera questão de pedir a Monet que tratasse disso. Sabia como a mulher era arrepiante e seria um bom trunfo contra a Mizu Mizu no Mi.

Cada vez mais embrenhadas nos corredores labirínticos do laboratório, as duas amigas seguiam o caminho que o nariz de Ana indicava.

De repente a gata pára.

- O que foi? – Pergunta Cátia.

- Está um cheiro diferente entre nós e o Chopper-sensei. Na verdade muitos cheiros.

- Devem estar a guardar o sítio onde está o sensei.

- Um deles é daquela mulher pássaro.

Não valia a pena formarem um pleno pois com certeza a razão de tanta gente ali era estarem à espera delas.

A desconfiança confirmou-se quando viram todos a sorrir assim que apareceram.

Flocos de neve começam a cair em volta deles.

- Neve? – Ana, que voltara à forma humana, olhava para o teto.

Monet pairava no ar acima das cabeças dos presentes. A neve vinha das suas asas.

- Uma usuária. – Conclui Cátia.

- Senpai, – A pequena encara-a já com as garras de fora. – eu trato dela. Vai buscar o sensei.

- Tens a certeza?

- Vai!

Fazendo o que a sua kohai lhe mandara Cátia transforma-se em água e desliza por entre a neve, com alguma dificuldade, em direção à porta de ferro.

- Agora nós cabra. – Sorri Ana para a mulher.

Primeiro precisava imobilizá-la, não seria fácil lutar com alguém que pode voar. Para isso tinha de a fazer descer. Teria também de usar haki. Realmente não seria fácil.

A luta começa com um ataque da pequena que, como previa, não causara danos.

Monet contra-ataca com um forte golpe. Parecia que a mulher podia criar cópias com a neve. Como a rapariga pensara, assim que caiu ao chão a mulher aproximou-se logo para dar o golpe final.

Quando estava perto o suficiente Ana salta-lhe para as costas e com as garras cobertas pelo seu haki desfere um golpe no sítio onde as asas se agarravam ao corpo deixando para trás a mulher incapacitada de as mover.

Monet envergava um olhar furioso e dolorido. Agora podiam lutar de igual para igual.

Cátia acabara de passar pela fresta da porta e entrar na sala. Ao fundo havia uma espécie de jaula onde Chopper se encontrava preso pelas grades de kairouseki.

- Sensei!

A rena acorda. Olhava confuso para os lados sem saber onde estava.

- Cátia…

- Está bem?

- Onde estou?

- É uma longa história. Temos de sair daqui.

Mesmo observando em todos os lugares não havia nada que se parecesse com as chaves daquela jaula. Teria de tentar com o punhal. Já passavam cinco minutos e a única coisa que conseguira fora deixar a arma praticamente torta.

“Algum daqueles homens lá fora deve tê-la.”

- Sensei, já volto.

Antes que o médico pudesse pronunciar-se e entrar em pânico a rapariga abre a porta e sai.


Ana lutava com Monet. Cátia nem presta atenção. Mesmo que ela estivesse em dificuldades nunca aceitaria ajuda. E além disso tinha uns dez homens com quem se preocupar. Parecia que estava na hora de lutar também.

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