59 – A luta começa!
Espera por nós sensei!
A sala continha um
cheiro nauseabundo a gás. Possivelmente o plano era se tentassem fugir explodir
a sala. Não era um mau plano. Para Cátia não havia qualquer problema, o pior
seria Ana.
Sem aviso prévio e
com uma gargalhada peculiar o homem sentado mostra as mãos revelando umas
castanholas:
- Gastanets!
Aproveitando a nuvem
de pó e fumo causada pela explosão as duas conseguem fugir e esconderem-se.
Ana nem sabia onde
tinha ido buscar força para correr. Depois de estar dentro da bolha de água mal
se aguentava de pé.
- O que é que
fazemos agora senpai? O maluco quer matar-nos! – A pequena respirava com
dificuldade.
- Precisamos
encontrar o Chopper-sensei e sair daqui. Eu acho que ele só nos quer testar mas
não sei.
- E aqueles dois
malditos! Vieram o caminho todo a perseguir-nos e agora que são precisos
desaparecem.
- Vamos começar a
procurar. É contigo Ana-chi.
Com um aceno a aluna
de culinária transforma-se em gato e cheira o ar.
- Há muito gás no
ar, mas vou tentar.
Enquanto isso Caesar
Clown observava tudo pelas câmaras espalhadas pelo edifício. Ainda era cedo
para afirmar mas o seu experimento de akumas no mi artificiais confirmava-se um
sucesso. Ele não fazia conta de lutar com as raparigas, pelo menos não hoje.
Por isso fizera questão de pedir a Monet que tratasse disso. Sabia como a
mulher era arrepiante e seria um bom trunfo contra a Mizu Mizu no Mi.
Cada vez mais
embrenhadas nos corredores labirínticos do laboratório, as duas amigas seguiam
o caminho que o nariz de Ana indicava.
De repente a gata
pára.
- O que foi? – Pergunta
Cátia.
- Está um cheiro
diferente entre nós e o Chopper-sensei. Na verdade muitos cheiros.
- Devem estar a
guardar o sítio onde está o sensei.
- Um deles é daquela
mulher pássaro.
Não valia a pena
formarem um pleno pois com certeza a razão de tanta gente ali era estarem à
espera delas.
A desconfiança
confirmou-se quando viram todos a sorrir assim que apareceram.
Flocos de neve
começam a cair em volta deles.
- Neve? – Ana, que
voltara à forma humana, olhava para o teto.
Monet pairava no ar
acima das cabeças dos presentes. A neve vinha das suas asas.
- Uma usuária. –
Conclui Cátia.
- Senpai, – A
pequena encara-a já com as garras de fora. – eu trato dela. Vai buscar o
sensei.
- Tens a certeza?
- Vai!
Fazendo o que a sua
kohai lhe mandara Cátia transforma-se em água e desliza por entre a neve, com
alguma dificuldade, em direção à porta de ferro.
- Agora nós cabra. –
Sorri Ana para a mulher.
Primeiro precisava
imobilizá-la, não seria fácil lutar com alguém que pode voar. Para isso tinha
de a fazer descer. Teria também de usar haki. Realmente não seria fácil.
A luta começa com um
ataque da pequena que, como previa, não causara danos.
Monet contra-ataca
com um forte golpe. Parecia que a mulher podia criar cópias com a neve. Como a
rapariga pensara, assim que caiu ao chão a mulher aproximou-se logo para dar o
golpe final.
Quando estava perto
o suficiente Ana salta-lhe para as costas e com as garras cobertas pelo seu
haki desfere um golpe no sítio onde as asas se agarravam ao corpo deixando para
trás a mulher incapacitada de as mover.
Monet envergava um
olhar furioso e dolorido. Agora podiam lutar de igual para igual.
Cátia acabara de
passar pela fresta da porta e entrar na sala. Ao fundo havia uma espécie de
jaula onde Chopper se encontrava preso pelas grades de kairouseki.
- Sensei!
A rena acorda.
Olhava confuso para os lados sem saber onde estava.
- Cátia…
- Está bem?
- Onde estou?
- É uma longa
história. Temos de sair daqui.
Mesmo observando em
todos os lugares não havia nada que se parecesse com as chaves daquela jaula.
Teria de tentar com o punhal. Já passavam cinco minutos e a única coisa que
conseguira fora deixar a arma praticamente torta.
“Algum daqueles
homens lá fora deve tê-la.”
- Sensei, já volto.
Antes que o médico
pudesse pronunciar-se e entrar em pânico a rapariga abre a porta e sai.
Ana lutava com
Monet. Cátia nem presta atenção. Mesmo que ela estivesse em dificuldades nunca
aceitaria ajuda. E além disso tinha uns dez homens com quem se preocupar.
Parecia que estava na hora de lutar também.
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